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sexta-feira, 4 de maio de 2012

O doer do Amar


Por que amar dói tanto, se é o amor a fonte de alegria e de felicidade?
Quando sonhamos com o amor, não sonhamos com tristezas, menos ainda com dor. Sonhamos com beijos, noites enluaradas e momentos a dois. Uma felicidade eterna e sem defeitos.
Mas quando o amor chega, nos desnuda. E quanto mais se apossa de nós, mais vulneráveis ficamos. Nos tornamos expostos à mercê do outro, que toma pra si nossas vontades. Nos tornamos transparentes.
Não se esconde de ninguém olhos amorosos. O amor transparece em nós como se estivesse escrito em grandes letras e em todas as línguas. Daí nossa fragilidade diante de um sentimento tão grande.
Aquela pessoa, por quem nos apaixonamos,inconscientemente domina nosso sorriso e controla nossa tristeza. Somos nós, que por meio de palavras ou gestos, reagimos assim. E o amor dói profundamente.
Mesmo no auge da felicidade, ele machuca. Pela saudade, e por medo da perda.
Deveria ser diferente. Ser felicidade sem fim, sem altos e baixos, sem lágrimas derramadas, sem grandes tristezas. E nos perguntamos: teria o mesmo gosto? Seria o amor tão maravilhoso se não houvesse essa possibilidade de perda, que faz com que nos agarremos a ele com tanta intensidade?
Amar dói. É perfeito que seja assim. As rosas têm espinhos e é exatamente esse contraste que tanto fascina.
E eu posso ainda, espetar o dedo, sentindo a dor dessa gota de sangue. Mas jamais deixarei de amar uma rosa!
Posso ainda estar desnuda de mim, sentir frio ou calor, e mesmo assim me entregar ao sentimento ao vê-lo acenar.
Posso ainda chorar ou sorrir, querer morrer ou querer viver, mas esse caminho não quero evitar.
Não evitarei minhas dores, pois um minuto de felicidade a dois, cobre, e com juros, todas as dores do mundo!
Eu creio na falta de uma reciprocidade para com o outro. Criamos expectativas que ao passar do tempo não se concretizam.
Gostaríamos que as pessoas com quem nos relacionamos superassem nossas expectativas, porém, esquecemos das grandes diferenças existentes: cultural, social, histórica, financeira, familiares, etc.
Portanto, primeiro devemos escolher pessoas com pensamentos parecidos com os nossos, e que não faça escolhas tão diferentes das quais estamos adaptados, aceitando cada um, como verdadeiramente é.
O amar dói,por nos apegarmos ao ser humano, com sentimentos puros quando presentes, e tristes quando ausentes.
Para terminar, felicidade não existe,pois não é desse mundo.O que existe são momentos felizes.
Neste planeta convivemos com mais sofrimentos a alegrias. Devemos portanto, saber conviver com eles através da paciência e da resignação.

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